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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Na garagem, carros e... galinhas

Tendência assumidamente nostálgica de criar aves cresce em São Paulo, seguido exemplo de outros países

(...) Criadas no quintal, no rústico galinheiro de madeira, nos fundos da casa da avó, da tia, dos pais no interior. Criadas no sítio. E agora, de forma tímida mas com crescimento constante, dentro de grandes capitais. Em São Paulo, o número de pontos cresce. Cláudia mantém galinhas em casa como passatempo, Adilson precisa delas para lembrar da terrinha, Ana Maria as vê como terapia. E a Associação Brasileira de Criadores de Aves (ABC Aves) informa que, na capital, a venda de casais ou ternos (duas galinhas, um galo) para a criação doméstica nunca foi tão grande -- 780 entre janeiro e outubro, enquanto, cinco anos atrás, o número não passou de 312.

Algo modesto, em comparação com os 2,5 milhões de cães e gatos mantidos em residências na capital. Mas criar galinhas, acredite, é tendência em diversos países ocidentais. Nos Estados Unidos, há dezenas de livros sobre o tema, além de cinco fóruns na internet (no site backyardchickens.com), nos quais 40 mil membros trocam experiências. Na Europa, somente em 2009, foram vendidos 240 mil Eglus -- viveiros coloridos de design moderno, criados especificamente para abrigar galinhas de quintal, número que triplica a cada ano desde o lançamento em 2004, quando foram vendidas mil unidades.
No Brasil, até aqui, o que há são manuais de criação doméstica, elaborados por universidades. "Com o inchaço populacional, os criadores domésticos devem se estabelecer em municípios próximos das grandes cidades, pontos procurados pela tranquilidade e possibilidade de quintais maiores" afirma o presidente da ABC Aves, João Germano de Almeida. "É o perfil que identificamos, com crescimento ligado à difusão da dieta naturalista, que prega criar ou plantar o que se consome".
O hábito, classificado em terras americanas como "estranho eco-hábito, em movimento por toda a América do Norte", também é explicado por psicólogos como um reencontro. Além do sonho de uma casa no campo, o cidadão quer hábitos do capo. "Vivências pregressas definem as escolhas das formas de escape da pessoa, que lembra de momentos simples, recordando a infância, os avós ou imagens de livros", diz a psicóloga Hannelore Fuchs, especialista em relação homem-animal.

Fonte: O Estado de São Paulo / Caderno Metrópole / 15 de Novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Isa Brown - 100 dias


Galinhas vs. Escorpiões

Condomínio de São José usa método natural para evitar bicho peçonhento

Em vez de apelar aos produtos químicos para eliminar escorpiões, alguns moradores de São José dos Campos decidiram utilizar um método mais natural -- galinhas d'Angola. Como verdadeiras caçadoras, essas simpáticas aves passeiam por um condomínio em busca deste animal peçonhento. Além da fama de protetoras, contam ainda com a amizade dos moradores, principalmente das crianças.
Desde o ano passado, o condomínio Aquarius 4, na região oeste da cidade, adotou as galinhas d'Angola para acabar com os escorpiões. De acordo com o Centro de Zoonoses este é um controle biológico, que pode ser bastante eficiente desde que adote-se um conjunto de ações como, por exemplo, a eliminação dos abrigos.
A empresária Fancy Moreno Pino, moradora do Aquarius 4, conta que há cerca de dois anos, quando encontrou o primeiro escorpião em sua casa, começou a procurar uma forma de eliminar este bicho.
À época, moradores foram informados pelos técnicos do Centro de Zoonoses que não havia detetização que pudesse resolver este problema e que uma das medidas que deveriam ser tomadas era a eliminação dos locais que serviam de esconderijo, como terrenos sujos e entulho.
"Providenciamos a limpeza dos terrenos do condomínio, mas um ano depois, novamente, os escorpiões apareceram e comecei a ficar assustada quando o último surgiu em meu travesseiro", relata a moradora.

NINHOS - A empresária Fancy Pino contaa que o Centro de Zoonoses informou que no Vale do Paraíba há muitos escorpiões, que se alojam, principalmente, nos cupinzeiros. "Como a maioria dos condomínios fechados como Aquarius e Colinas foram construídos em áreas que antes eram de fazendas, é comum encontrarmos escorpiões", cita.
A idéia de colocar as galinhas d'Angola no condomínio surgiu depois que soube-se que uma escola da cidade havia adotado esta medida e com bastante sucesso. A idéia foi apresentada ao condomínio e colocada em prática desde setembro do ano passado. "Na época compramos seis galinhas, mas esquecemos de cortar as asas e quatro delas fugiram. Depois compramos mais duas, totalizando oito e foi neste período que os escorpiões sumiram completamente, o que mostra que as galinhas são bastante eficientes", explica Fancy.
Segundo a empresária, quase todos os moradores aprovam a presença das galinhas d'Angola no condomínio. "Tem gente que reclama da sujeira (fezes) que elas fazem, mas acredito que este é um problema pequeno perto do perigo que os escorpiões oferecem", acrescenta.
* Os valores apresentados nas Fichas Técnicas aqui expostas são meramente referenciais, e foram observados nos criatórios de nossos clientes e fornecedores. O peso, tamanho, sabor, rendimento e outros valores podem sofrer alterações dependendo do manejo, nutrição, ambiente físico, contaminação e outros fatores. Em nenhum caso as tabelas e valores de referência aqui apresentados são garantia da obtenção destes resultados.

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